As populações de Vila Rica, Alto Boa Vista, Querência e outros municípios da região já podem contar com uma melhora significativa na qualidade da energia que chega em suas casas e comércios. A inauguração da Linha de Distribuição de Alta Tensão, que vai interligar a rede básica de Vila Rica (MT) à Santana do Araguaia (PA), garante tranquilidade para os negócios e a vida cotidiana dessas comunidades. Com um aporte de R$ 83 milhões, a linha garante um fornecimento estável, diminui as quedas e aumenta a disponibilidade de energia.
O empreendimento integra um pacote de investimentos que a Energisa vem fazendo em Mato Grosso para aprimorar os serviços e contribuir com o desenvolvimento da região. O estado é o maior exportador de soja do Brasil e tem grande relevância na produção de milho e algodão. Com uma rede elétrica confiável, a estimativa é que mais indústrias se instalem na região, movimentando a economia e a geração de empregos.
Segundo o Gerente da área de Planejamento e Orçamento da Energisa Mato Grosso, José Nelson Quadrado Junior, o Araguaia está em forte crescimento econômico e a Energisa tem trabalhado para trazer maior confiabilidade ao sistêmico elétrico que a região precisa. Para ele, é muito importante que as localidades onde a Energisa atua se desenvolvam. O investimento na possibilidade de crescimento de todos os municípios da região do Araguaia beneficiará 155 mil unidades consumidoras.
A linha dará suporte para a implantação da universalização da eletrificação rural, uma grande necessidade da região. Ela será o terceiro ponto de suprimento de rede básica, que vai se interligar às subestações de Barra do Peixe e Canarana. De acordo com Luciano Vogel, Gerente de Linhas e Subestações, com o terceiro ponto, será possível reforçar o fornecimento e evitar problemas de oscilações e interrupções no fornecimento de energia. A inauguração da linha está prevista para o final de novembro, e já se encontra em fase de testes finais.
O meio ambiente foi uma das grandes preocupações com o empreendimento. O traçado da linha de distribuição priorizou áreas já abertas ou cultivadas para reduzir o impacto nas áreas de vegetação nativa. Além disso, os resíduos gerados na supressão vegetal durante a obra tiveram destinação correta com reflorestamento de área equivalente.