As estimativas mensais dos custos administrativos, financeiros e tributários (Cafts) da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica com a gestão de contas setoriais em 2021 e 2022 foram homologadas pela Aneel nesta terça-feira, 24 de novembro. À exceção da Conta de Energia de Reserva e dos contratos a ela associados, que devem aumentar 27% em 2021 em relação a 2020, os custos das demais atividades devem ter redução no ano que vem.
Além da Coner e dos contratos de Energia de Reserva, foram aprovados custos associados à liquidação das cotas das usinas hidrelétricas e da receita de venda das usinas Angra 1 e 2, assim como à gestão da Conta das Bandeiras Tarifárias. Os Cafts associados à liquidação das usinas em regime de cotas tem redução prevista de 12% no caso das hidrelétricas e de 26% no caso de Angra. Para a Conta Bandeiras está prevista uma queda de 57% no ano que vem. A variação em 2022 para todas as rubricas, considerando os valores de 2021, será de 4%.
A Câmara de Comercialização também administra a Conta de Desenvolvimento Energético, a Reserva Global de Reversão e a Conta de Consumo de Combustíveis, mas os custos relacionados a essas contas serão tratados no processo de aprovação do orçamento anual da CDE.
Verba suplementar
A Aneel autorizou ainda uma suplementação orçamentária em 2020 para cobrir custos da Conta Bandeiras. A dotação extra está relacionada a despesas adicionais resultante de ajustes e intervenções no no Sistema CliqCCEE.