Apesar de ainda acima do limite regulatório, a Celesc vem atuando para reduzir as suas perdas não técnicas. Em teleconferência de resultados nesta segunda-feira, 3 de novembro,  a diretora de Finanças e Relações com Investidores, Claudine Furtado Anchite, revelou que a distribuidora vem tomando medidas para melhorar os resultados. Identificação de casos de fraude, revisão de metas de fiscalização e a implantação de sistemas antifurto são as principais medidas adotadas desde o ano passado. “É um trabalho de formiga, de médio prazo, mas que vem surtindo efeito”, explica. O patamar regulatório estipulado para perdas não técnicas é de

Por outro lado, os índices de qualidade DEC e FEC tiveram bons resultados na série histórica. Em nove meses, o DEC ficou em 6,3 horas quando o regulatório é de 11horas. Já o FEC, de frequência de interrupção, fico  em 4,7 vezes, quando o regulatório é de 8,6 vezes. “É fruto dos grandes investimentos que fizemos ao longo de 2019, com obras na alta tensão  e reformas na média  e na baixa tensão”, avisa a executiva. Esses investimentos foram potencializados devido a financiamento obtido com o BID.

Em nove meses do ano, a distribuidora tem nível de contratação de 107,68%. Para se adequar ao nível de cobertura tarifária regulatório de 105%, tem sido feito uso do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits e do Mecanismo de Venda de Excedentes Anual. Houve um decréscimo no consumo na classe industrial, em contraponto ao aumento de quase 10% na classe residencial.