A AES Brasil atua no país há pouco mais de duas décadas e nesse período desenvolveu presença marcante no setor elétrico nacional. Tornou-se um dos grupos mais ativos e inovadores entre as grandes corporações internacionais que atuam com destaque num ambiente de negócios extremamente competitivo e em contínua transformação. Foi essa trajetória que colocou a companhia, que recentemente abandonou o nome “Tietê”, alinhada com o que há de mais moderno em produção, gestão e comercialização de energia limpa e sustentável.
“A AES Corporation decidiu seguir por esse caminho porque o futuro é ter geração 100% renovável, combinando fontes eólica, solar e hidráulica. As utilities que mais se valorizam são as que focam nessa estratégia. No Brasil, isso ficou mais fácil porque aqui já tínhamos uma base hidrelétrica forte”, explica Ítalo Freitas, CEO da AES Brasil, que, a partir de 15 de janeiro, assume como vice-presidente de Novos Negócios da AES na América do Sul, quando a presidência da empresa passará a Clarissa Sadock, atual CFO. O executivo esteve à frente da então AES Tietê, por quatro anos, braço de geração do grupo agora incorporado à atual holding local.
Segundo Freitas, a companhia segue na liderança em seus vários segmentos de atuação, colocando em prática tendências inovadoras, sempre em sintonia com as demandas diversas dos clientes em seus mais variados perfis. Dos grandes consumidores eletrointensivos às indústrias e comércios de médio ou menor porte, a empresa, destaca o executivo, está sempre preparada, profissional e estruturalmente, para desenvolver soluções sob medida, apoiada em tecnologia de ponta, outra vocação cultivada com muita assertividade e que inclui investimentos de aceleração em várias startups promissoras.
“Trabalhamos de tal forma para que os potenciais clientes, ao buscarem serviços e produtos no mercado de energia, pensem logo na AES Brasil. Em especial no que se refere a geração renovável e negócios no ambiente de contratação livre”, assinala Freitas, cuja estratégia central é manter a empresa resiliente e confiável, em qualquer contexto de mercado – atrativo ou desfavorável.
AES Brasil agiu rápido, por exemplo, quando, ante a possibilidade de um prolongado período de estiagem, percebeu que correria o risco de não conseguir entregar uma produção plena de energia. Tratou de acelerar planos para diversificar sua matriz, até então formada por um parque unicamente hidrelétrico composto por 9 usinas e 3 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), num total de cerca de 2.659 MW de capacidade instalada. Hoje, para mitigar eventuais exposições ao risco hidrológico, a empresa dispõe de três complexos de geração eólica, que somam 895,4 MW de capacidade instalada, mais duas fazendas de geração solar fotovoltaica, com 300,1 MW.
Tanto os empreendimentos hídricos, eólicos (Complexos Alto Sertão II e Tucano, na Bahia; Complexo Ventus, no Rio Grande Norte), como os de energia solar (Complexos Ouroeste e Guaimbê, ambos no Estado de S. Paulo) são, ou serão, monitorados e controlados remotamente a partir de um Centro de Operações localizado em Bauru (SP). O complexo é um dos mais modernos do Brasil, desenvolvido com os mais avançados recursos tecnológicos, o que garante uma gestão de ativos dentro de elevados padrões internacionais.
“Quando adquirimos Alto Sertão II, o parque tinha 89% de disponibilidade e hoje já alcançamos 98%”, cita Freitas, como exemplo da competência desenvolvida pela AES Brasil no que se refere à melhoria contínua do desempenho das usinas da companhia ao longo do tempo.
O parque hidrelétrico, acrescenta, teve quase todas as turbinas reformadas e modernizadas, com destaque para Água Vermelha, no Rio Grande, divisa com São Paulo e Minas Gerais. É a maior de todas as usinas hidrelétricas da AES Brasil, com capacidade instalada de 1.396 MW, herdada da compra de parte dos empreendimentos de geração da CESP, em 1999, quando a empresa ainda era estatal.
Resultado de investimentos selecionados criteriosamente, o trabalho de formação desse portfólio elétrico, porém, conforme garante Ítalo Freitas, está longe de parar. Os planos seguem adiante, sejam sustentados com desembolsos próprios, por meio de aquisições de projetos prontos e operacionais, sejam viabilizados por meio da expansão dos empreendimentos atuais, em parceria com clientes. O complexo Ventus foi a mais recente aquisição de parque eólico em situação operacional. Firmado com a J.Malucelli, o negócio envolveu um valor de R$ 650 milhões.
No segmento de autoprodução de energia, em que uma empresa parceira entra com recursos para a construção de usinas e fica com parte da produção, a AES Brasil marcou um gol no ano passado ao assinar contrato com a Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul. As empresas se uniram para iniciar a construção de 155 MW – 78 MW médios de energia firme – como extensão do Complexo Tucano, na Bahia.
“Dos 78 MW, 60 MW serão utilizados na produção de insumos pela companhia, seguindo os volumes de consumo e autogeração de energia definidos pela legislação. Os 18 MW excedentes serão comercializados no mercado livre de energia. Essa energia não só foi determinante para a decisão por firmar a parceria, mas é também um dos pontos positivos que levaram ao investimento”, conta o CEO da Unipar, Maurício Russomanno.
Segundo o executivo, a companhia tem como pilares de sua estratégia ser uma empresa sustentável e competitiva. Este primeiro investimento em conjunto com a AES Brasil vai ao encontro desses objetivos, portanto. “O projeto aumentará nosso consumo de geração a partir de fonte renovável, garantirá acesso à energia – um dos nossos principais insumos – e também trará uma melhoria em nossa competitividade, tornando-nos autoprodutora”, complementa Russomanno.
Sobre o futuro próximo, Ítalo Freitas, se mostra bastante otimista porque há projetos em tramitação no Congresso Nacional que deverão contribuir para dar um novo impulso ao setor elétrico nacional. Entre os principais, ele chama a atenção para os que tratam da modernização do marco regulatório e da ampliação da liberação do mercado livre de energia.
Segundo ele, dando continuidade a um ativismo positivo que tem marcado a atuação institucional da companhia, a AES Brasil segue trabalhando, junto com outros agentes e associações, para que a aprovação dos temas saia o mais breve possível. Em especial, Freitas também aposta na adoção do PLD horário, que passará a valer a partir de janeiro de 2021. “Será um marco muito importante porque vai contribuir para destravar uma série de novos negócios que vão movimentar o setor”, comemora, destacando ainda que essa nova modalidade de precificação tem potencial para alavancar o uso de equipamentos de armazenamento de energia (baterias), garantindo inércia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), serviço que hoje somente as usinas hidrelétricas e termoelétricas são capazes de fornecer.
(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)