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Um balanço feito por pequenos geradores hidrelétricos mostra que segmento tem potencial para produzir mais de um milhão de empregos no Brasil, desde que se reduza a burocracia na aprovação de projetos. Seria possível construir 213 novas centrais geradoras com potência de até 5 MW (CGHs), somando 846 MW, além de 1.082 PCHs com capacidade de mais de 14 mil MW.

Os dados são da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidreletricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas , que aponta Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e São Paulo como os estados mais promissores para novos projetos. De acordo com a associação, existem 27 PCHs em construção no país, com investimento total de R$ 2,316 bilhões e potência instalada de 331 MW, o suficiente para atender 827.500 residências. Há também três CGHs em instalação, com investimento de R$ 44 milhões.

Outras 11 PCHs  com 144 MW e cinco CGHs com pouco mais de 12 MW entraram em operação comercial em 2o20. Este potencial é capaz de atender 312.500 residências.

Considerando os números, há muita coisa a comemorar, na avaliação do presidente da AbraPCH, Paulo Arbex. Ele identifica melhora na contratação desse tipo de usina e no licenciamento por parte de alguns estados. “No qualitativo, a gente teve uma boa evolução. Especialmente na parte ambiental.”

Ainda assim, o executivo afirma que os empreendedores enfrentam muita morosidade na tramitação dos processos de licenciamento, que podem ultrapassar dez anos. Ele atribui as dificuldades enfrentadas pelos empreendimentos de fonte hídrica ao que chama de “demonização” das usinas com reservatórios, e afirma que a falta d’água nas principais barragens do Sistema Interligado acendeu a luz vermelha para todo mundo.

Até 31 outubro desse ano, as hidrelétricas responderam por 74,8% de todos os MWh consumidos no país, enquanto todas as outras fontes somadas produziram 25,2%, afirma Arbex. Essa usinas são a única fonte que consegue entregar energia dessa forma, só que isso “está dilapidando os reservatórios”, em sua opinião.