O alta de 4,08% no item energia elétrica, ocasionada pela adoção da bandeira vermelha patamar 2, foi o principal impacto no grupo habitação na composição do IPCA-15 de dezembro. O índice teve alta de 1,06% em dezembro e terminou 2020 com aumento de 4,23%. O valor é o maior acumulado no ano desde 2016, quando registrou 6,58%. Em 2019, o acumulado do IPCA-15 ficou em 3,91%.
O índice de dezembro ficou 0,25 ponto percentual acima da taxa de novembro, sendo a maior variação mensal desde junho de 2018. Em dezembro de 2019, o índice chegou a 1,05%. Já o IPCA-E – o acumulado trimestral do IPCA-15 – do último trimestre de 2020 é de 2,84%. A maior alta foi no grupo.
O grupo Habitação teve a segunda maior variação, de 1,5% e contribuiu com 0,23 ponto percentual no índice. As variações em energia foram desde a alta de 1,31% de Belém (PA) até os 6,92% de Goiânia (GO), onde houve reajuste de 2,57% nas tarifas no dia 22 de outubro.
A maior variação, com 2% e o maior impacto, de 0,42 ponto percentual, ficaram com o grupo Alimentação e bebidas, que encerrou 2020 com alta acumulada de 14,36%. Essa alta é a maior para um ano desde 2002, quando foi registrado 18,11%.