A STI Norland fechou acordo para fornecedor trackers para o projeto Brígida, em São José do Belmonte (PE). A usina da gestora Perfin, terá potência de 78,4 MWp. Quando estiver em plena operação, a usina solar Brígida será capaz de gerar 60 MWh.

Com isso, a fabricante informa ter alcançado mais de 140 projetos em que está presente. Em cinco anos em atividade por aqui foram 62 mil unidades vendidas que estão em 3 GWp de potência instalada. A previsão é de fechar o ano com faturamento de R$ 1 bilhão.

O contrato prevê fornecimento dos trackers do modelo STI-H250, Dual-Row, o primeiro deste tipo no mercado trazido pela STI Norland. E ainda, os serviços prestados pela STI Norland neste projeto são pull out test, que consiste em avaliar a resistência do solo a partir da aplicação de esforços que simulam os efeitos do vento somados ao peso das estruturas sobre as fundações, programa de treinamento e montagem, serviço de supervisão de montagem, treinamento de operação e manutenção.

Este é um projeto de geração centralizada. A empresa calcula que nesse ambiente possui 39% de participação e mercado e em geração distribuída afirma ser a responsável por 90% desses equipamentos entregues.

Resultado 2020

Desde 2015 no Brasil, a empresa afirma ter quadruplicado seu faturamento neste ano e fechar 2020 com faturamento na casa de R$ 1 bilhão. Atualmente, aponta a empresa, são 145 projetos finalizados ou em obras em todo o Brasil e já há outros 40 com entrega prevista para 2021.

Segundo a empresa, houve um crescimento no faturamento de mais de 400% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019 devido ao aumento significativo de marketshare e escolha na estratégia comercial adotada, que trouxe para dentro de casa os maiores projetos do mercado brasileiro do período.

Outro fator destacado pela empresa foi a possibilidade de negociação com os fornecedores, devido ao volume significativamente maior da demanda, além do aumento na nacionalização de peças do tracker, otimização do equipamento e estratégias de proteção cambial para garantir os preços orçados a cada projeto.

Para o próximo ano, afirma, as expectativas são de ainda mais movimentação. Segundo comunicado da empresa, a falta de algumas matérias-primas essenciais atualmente, como o aço, podem atrapalhar um pouco as atividades no primeiro trimestre, mas a situação deve se normalizar ao longo do ano com a recuperação gradual da economia e estabilização nos valores das matérias-primas.