A primeira versão do Programa Mensal de Operação para 2021 aponta que as vazões deverão retornar a um nível mais próximo da média histórica no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção inicial do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de que a energia natural afluente fique em 87% da média histórica. No Sul esse indicador é mais elevado ainda, 90%. No Norte a previsão é de 68% e no Nordeste de 54% da média de longo termo.
Como informado no primeiro dia da reunião do PMO, a carga deverá apresentar crescimento ante 2020. A estimativa é de crescimento de 3,3%, resultado da previsão de aumento de 3,9% no SE/CO, de 6,4% no Norte, 3,7% no NE e de queda de 0,2% no Sul.
Com isso, a previsão é de aumento no nível de reservatórios de quase todo o país, à exceção do Sul. Na comparação com o nível projetado para o dia 25 de dezembro nível deverá passar de 24% para 10,4% ao final de janeiro. No SE/CO, o aumento estimado é de 11,4 pontos porcentuais, para 28,4%. No Norte a estimativa é alcançar 30,2%, alta de 4,4 p.p e no NE alta de 8,6 p.p. para 54,4% da capacidade total.
O CMO médio esperado com a previsão das afluências é de R$ 220,72 em todos os submercados. Esse valor reflete a estimativa de valores da carga pesada em R$ 225,22, a média de R$ 223,72 e a leve em R$ 217,91/MWh. Esses valores são estimados uma vez que o PLD horário passa a valer para o âmbito comercial com a aplicação do modelo Dessem a partir de 1º de janeiro, um ano após o ONS aplicar o modelo na operação do SIN.
A previsão de despacho térmico está em 9.201 MW médios. A maior parte é por inflexibilidade com 4.551 MW médios, por ordem de mérito está em 4.160 MW médios e há mais 490 MW médios por restrição elétrica.