A desativação de mais duas usinas térmicas a óleo diesel, em São Francisco e Costa Marques, em Rondônia, dá a Energisa Rondônia a expectativa que 57 mil toneladas de CO2 ao ano deixem de poluir o ar do estado. A desativação da usina de Costa Marques foi realizada no último dia 17 de dezembro. As duas se somam as UTEs de Alvorada do Oeste, desativada em abril, e do distrito de Triunfo, que teve a operação encerrada no fim de 2018, quando a empresa assumiu a concessão.
De acordo com o coordenador de Meio Ambiente da concessionária, Luzay Lopo, desde que a Energisa chegou em Rondônia tem avançado para uma matriz energética mais limpa, oriunda de fontes renováveis como de hidrelétricas. As quatros usinas térmicas juntas queimavam mais de 21 milhões de litros de óleo diesel anualmente. Além da emissão de gases para atmosfera, a utilização de combustível fóssil gera risco de acidentes durante o transporte e armazenagem que é feita em tanques. Após a desativação, o Produtor Independente de Energia realiza a limpeza e descontaminação de terrenos seguindo os protocolos.
O diretor técnico da Energisa, Fabrício Sampaio, explica que o plano de investimentos do Grupo Energisa no estado de Rondônia está alinhado às diretrizes da Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa da Nações Unidas, para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania. Segundo ele, o desligamento das térmicas é uma consequência natural, já que a integração com o Sistema Interligado Nacional é essencial para atingir esse objetivo e a matriz energética brasileira prioriza as fontes de energia renováveis. Segundo Sampaio, o desligamento das térmicas é uma consequência natural, já que a integração com o Sistema Interligado Nacional é essencial para atingir esse objetivo e a matriz energética brasileira prioriza as fontes de energia renováveis.
Até o final de 2022, cerca de 200 mil toneladas de CO2 ao ano deixarão de ser lançadas na atmosfera com a desativação de 16 térmicas a diesel, após a construção de novos empreendimentos pela Energisa no estado.