A carga de energia do Sistema Interligado Nacional  verificada em novembro deste ano teve aumento de 0,9%, em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado. Com relação ao mês de outubro, verificou-se uma variação negativa de 1,8%. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN apresentou um recuo de 1,8% em relação ao mesmo período anterior.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, apesar do receio de uma segunda onda de casos de covid-19, o comportamento da carga tem mantido uma trajetória de recuperação. O bom desempenho que vem sendo apresentado pela indústria e serviços contribuíram para o resultado. A interrupção do fornecimento de energia elétrica na carga do Amapá e as temperaturas amenas e atípicas para essa época do ano em alguns dias do mês, nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul  também impactaram negativamente para o resultado da carga do SIN em novembro.

No SE/CO, a carga de novembro subiu 1,1% em relação ao registrado no mesmo mês do ano anterior. Na comparação com outubro, há variação negativa de 3,4%. No acumulado dos últimos 12 meses o subsistema apresentou variação negativa de 2,8% em relação ao mesmo período anterior. A indústria teve atividade acima do esperado para o mês, como vem acontecendo desde setembro. De acordo com a a avaliação do ONS, o setor tem sido o motor mais importante de recuperação econômica.

No Sul, a carga aumentou 1,7% na comparação com o mesmo mês de 2019. Com relação a outubro deste ano, houve aumento na carga de 2,7%. No acumulado dos últimos 12 meses o subsistema  apresentou uma variação negativa de 0,3%. Temperaturas amenas causadas pela entrada de massa de ar frio na região  contribuíram para a diminuição do uso de aparelhos de refrigeração se refletindo no desempenho da carga durante o mês.

No Nordeste, a carga teve variação negativa de 0,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação a outubro, houve uma variação negativa de 0,2%. No acumulado de 12 meses o subsistema recuou de 1,4%. No Norte, a carga subiu 1,2% em novembro. Na comparação com outubro, verifica-se variação negativa de 3,3%. No acumulado de 12 meses, a região apresentou variação positiva de 0,6% em relação ao mesmo período anterior.