A B3 anunciou na segunda-feira, 4 de janeiro, a 11ª carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3), que vigora até 30 de abril de 2021. Cemig, Copel, Cosan, CPFL Energia, Eletrobras, EDP, Engie, Light, Neoenergia, Petrobras e Cteep, além da fabricante de equipamentos WEG, são as empresas do setor que fazem parte. O índice foi criado em 2010 e tem como propósito ser um instrumento indutor das  discussões  sobre  mudança  do  clima  no  Brasil. Na carteira anterior, apenas Cemig e Eletrobras estavam inseridas.

Esta é a primeira carteira a contemplar empresas pertencentes ao IBrX 100 que apresentaram formalmente seus inventários de emissões de gases de efeito estufa à B3 em 2020. Até então, eram convidadas apenas as empresas que faziam parte do IBrX 50, ou seja, as detentoras das 50 ações mais negociadas da bolsa.

A nova carteira reúne 62 ações de 58 companhias pertencentes a 22 setores. Juntas, as companhias somam R$ 3,3 trilhões em valor de mercado, 63,63% do total das companhias com ações negociadas na B3, com base no fechamento de 30 de dezembro de 2020. Além disso, o número de empresas é 132% maior em relação à carteira que vigorou em 2020, que tinha 26 ações, de 25 companhias.

Desde que foi criado, em 2010, o ICO2 B3 apresentou performance de 153,85% contra 82,69% do Ibovespa . No mesmo período, teve ainda menor volatilidade: 24,52% contra 25,39% do Ibovespa.

O rebalanceamento dos índices B3 acontece quadrimestralmente. A carteira divulgada considera a composição do IBrX100 atual. A cada 4 meses a carteira poderá mudar para contemplar apenas ações que estão entre as 100 mais negociadas.