O país terminou 2020 com uma marca de 4.932 MW de nova capacidade de geração liberados para entrada em operação comercial em 20 estados do país. Esse volume é 820 MW acima do previsto pela Agência Nacional de Energia Elétrica no início do ano e suficiente para atender a 6,1 milhões de brasileiros.
Dezembro foi o mês com a segunda maior expansão do sistema no ano, com entrada de 791,2 MW, crescimento que ficou atrás apenas do de março, quando a rede teve 1.605,9 MW adicionados. Dez estados concluíram novos empreendimentos e a fonte eólica foi o grande destaque com 549,9 MW de potência instalada, representando 69,37% do total no último mês do ano.
Dentre as fontes com entrada em operação no ano, as térmicas lideram com 63 usinas e 2.235,1 MW acrescidos, representando 45,3% da capacidade instalada no período. Contribuiu para esse número a liberação para operação da usina termelétrica Porto de Sergipe I, em Barra dos Coqueiros/SE, com capacidade de geração de 1.551 MW – considerada a maior planta movida a gás natural na América Latina.
A fonte eólica ficou em segundo lugar, com 1.725,8 MW entre 53 usinas, 34,9% do total do ano, seguida pelas plantas solares, com 793,2 MW instalados entre 21 empreendimentos, com 16% do total.
Na análise regional, os cinco estados com maior potência instalada no ano foram Amazonas (230,49 MW), Bahia (539,76 MW), Rio Grande do Norte (641,83 MW), Piauí (1.180,21 MW) e Sergipe (1.515,64 MW).
O país terminou 2020 com a capacidade instalada de 174.412,6 MW em potência fiscalizada, segundo dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas e de ativos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 74,76% dos empreendimentos são impulsionados por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa.