O país encerrou o ano com 7,5 GW de potência instalada em operação da fonte solar fotovoltaica. Esse dado foi revelado em um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica e representa um novo recorde. Na comparação com o fechamento de 2019, o crescimento foi de 64%. No segmento de geração centralizada, o Brasil possui 3,1 GW, o equivalente a 1,6% da matriz elétrica. No segmento de geração distribuída, são 4,4 GW. Ao total, a fonte solar fotovoltaica ocupa o sexto lugar na matriz elétrica brasileira, atrás das fontes hidrelétrica, eólica, biomassa, termelétricas a gás natural e termelétricas a diesel e outros combustíveis fósseis.
O investimento em energia solar fotovoltaica somou R$ 13 bilhões somente em 2020. Neste montante estão incluídas as grandes usinas e os sistemas de geração distribuída. O resultado representa um crescimento de 52% em relação aos investimentos acumulados no país somados desde 2012.
De acordo com a entidade, esse volume de aportes levou à criação de mais de 86 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do território nacional. No consolidado, calcula a entidade, desde 2012, a fonte solar fotovoltaica já movimentou mais de R$ 38 bilhões em negócios e gerou mais de 224 mil postos de trabalho. Em 2020, as contratações cresceram 62% em relação aos empregos acumulados no País desde 2012.
No balanço que a Absolar fez, a estimativa é de que o setor proporcionou mais de R$ 3,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, acréscimo de 52% em relação ao total arrecadado no período entre 2012 e 2019.