A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação de janeiro apresentou uma redução de 38,2% no custo marginal de operação médio quando comparado com a semana passada. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o valor recuou de R$ 361,74 para R$ 223,70/ MWh em todo o país. Os valores estão equacionados em todos os submercados. A estimativa para a semana operativa que se inicia neste sábado, 16 de janeiro, é de R$ 227,61 na carga pesada, R$ 224,11 na média e de R$ 221,57 na leve.

Apesar da queda de valores, a projeção de carga voltou a aumentar, passou de 2,4% para 3,1% de crescimento ante janeiro de 2020. A expectativa é de que no Sudeste/Centro-Oeste ocorra crescimento de 3,7%, resultado de previsão de temperaturas elevadas na região. Já no Sul a previsão aponta alta de 0,8%, de 3,2% no Nordeste e de 4,4% no Norte.

Em termos de vazões, houve aumento significativo no Sul. A nova previsão é de que o submercado encerre janeiro com energia natural afluente de 87% da média de longo termo. No SE/CO houve uma variação de 4 pontos porcentuais, a nova previsão é de 75% da MLT. No NE e no Norte as vazões esperadas estão em 64% e 45%, respectivamente.

Os níveis estimados para os reservatórios ao final do mês estão em 25,9% no SE/CO, 19,7% no Sul, 51,8% no NE e 31,5% no Norte.

Como consequência, a previsão de despacho térmico recuou a 8.517 MW médios. O maior volume por inflexibilidade com 4.501 MW médios, 3.590 ME médios por ordem de mérito e de 426 MW médios por restrição elétrica.

Nesta houve chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema e na incremental a UHE Itaipu. Nas demais bacias hidrográficas de interesse do SIN ocorreram pancadas de chuva. Já para a próxima semana operativa é prevista chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema e na incremental a UHE Itaipu. As bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba, Tocantins, Xingu e Madeira permanecem com a condição de pancadas de chuva.