A previsão de consumo de energia desacelerou para o mês de janeiro mas continua em alta. É o que apresenta a quarta revisão semanal do PMO do Operador Nacional do Sistema Elétrico. A estimativa é de que a carga feche o período em crescimento de 2,1% quando comparada a janeiro de 2020. O maior destaque é para o Sudeste/Centro-Oeste com 3% de expansão, no Norte o aumento está projetado em 2,1%, no Nordeste em 1,7%. Já no Sul está a única queda, de 0,4%.

Segundo o documento, há uma elevação significativa no volume esperado para as vazões no Sul do país, é o único a passar da média histórica. A previsão é de que a energia natural afluente alcance 133% da média de longo termo, bem atrás vem o SE/CO com 70% da MLT. No Norte é esperado que a ENA seja de 53% e no NE de 46% da média.

Com isso, a previsão é de que os reservatórios em quase todo o país encerrem o mês em volumes mais elevados quando comparados a esta sexta-feira, a exceção é o Norte. Naquela região a previsão de queda é de 0,5 ponto porcentual ante os atuais 30,4%. No SE/CO é esperado que alcance 24,4%, no Sul 38,3% e no NE continua o maior volume armazenado com 52,2%.

O custo marginal de operação médio continua equacionado em todo o país, o valor desta semana que se inicia no sábado, 23 de janeiro, é 20,55% menor, R$ 177,73/MWh. O valor na carga pesada está em R$ 180,25, na média em R$ 180,04 e na leve em R$ 175,20 para todos os submercados.

A previsão de despacho térmico está em 6.658 MW médios, sendo que a maior parte por inflexibilidade, com 4.500 MW médios, outros 1.552 MW médios por ordem de mérito e ainda há 606 MW médios por restrição elétrica.