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Avaliação da Bloomberg New Energy Finance mostra que com apenas nove meses até a próxima rodada crítica de negociações internacionais sobre o clima, as maiores economias do mundo estão longe de ter os planos de política corretos em vigor para cumprir as promessas verdes feitas na conferência climática COP21 em Paris em 2015. O Painel de Avaliação da Política de Carbono Zero do G-20 da BNEF avalia as políticas de descarbonização dos países do grupo para medir quais governos implementaram regimes para cumprir as metas do acordo ou mesmo movimentos mais fores pela descarbonização.
De acordo com Victoria Cuming, chefe de análise de política global da BNEF, as promessas de alto nível ao longo do ano passado, foram impressionantes, com grandes economias como a União Europeia, Japão, Coreia do Sul e China, todas prometendo obter emissões ‘líquidas zero’ ou neutralidade de carbono em alguma data futura. Mas ela ressalta que na realidade os países não executaram políticas de acompanhamento para o cumprimento dessas promessas feitas anos atrás.
O documento diz que grande parte do progresso alcançado no mundo no corte da taxa de crescimento das emissões de CO2 veio do setor de energia. Segundo a chefe de análise do BNEF, embora algumas políticas na área de energia tenham sido exitosas, a maioria dos países fez pouco nos outros setores da economia.
O estudo concluiu que Alemanha e França lideraram na pontuação por terem as melhores combinações de políticas para estimular a descarbonização, mas ainda têm espaço para melhorias. Os países do G20 alcançaram uma pontuação média em toda a economia de 47%. Os países que ficaram na frente executaram mais medidas eficientes para atingir suas metas. Eles introduziram políticas para impulsionar mudanças tanto do lado da oferta quanto da demanda.
Outro ponto que o levantamento mostra é que o progresso em todos os setores tem sido altamente desigual. Em energia, que se destaca, O G20 obteve a melhor pontuação coletiva nas políticas do tema, com 58%. A pontuação alta veio puxada pelo apoio governamental em tecnologias limpas. Setores como edifícios e indústrias tiveram notas médias de 42% e 37%, respectivamente, o que demonstra que ainda há muito o que crescer.