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A Caedu, uma cadeia varejista de roupas, deverá ter em breve o resultado de sua primeira rodada para a aquisição de energia no mercado livre. A empresa iniciou o processo de migração para o ACL das primeiras 34 unidades de um total de 67 lojas. A economia projetada é de 23% até 2025 neste que é o quarto custo em ordem de grandeza. O comercializador varejista poderá ser um sinal importante para que uma próxima rodada seja realizada.

A empresa iniciou o processo de migração por meio das suas maiores lojas com a mudança da infraestrutura para média tensão. Nessa fase a empresa tem como meta contratar 5.700 MWh por ano. Segundo o gerente de Obras e Manutenção da Caedu, Alex Marques, essa primeira fase de 34 lojas deverá ter a migração finalizada até março de 2022. Nesse processo a companhia tem sido assessorada e será gerenciada pela Schneider Electric.

Marques explica que o maior custo da Caedu é com ar condicionado, pois a rede possui lojas com até 1.800 metros quadrados. O custo com energia perde apenas para aluguel, folha de pagamento e tecnologia da informação. A expectativa da empresa é de que até 22 de fevereiro tenha o resultado do certame para contratação de energia. Enquanto isso, a companhia já possui uma unidade migrada e que tem recorrido ao mercado spot. A carga de cada unidade está na casa de 120 a 150 kW.

Até por isso a empresa afirma que o comercializador varejista, de acordo com a perspectiva aberta na MP 998, pode ser um caminho para a segunda fase de expansão da rede. “Assim não precisaríamos mudar a estrutura das nossas outras lojas e facilitaria muito por não precisarmos investir algo na casa de R$ 120 mil por unidade, melhorando o retorno do investimento que temos de fazer”, comentou o executivo.

Em termos de fontes de energia, conta Marques, não há uma preferência específica. A meta primária é pela redução do opex, mas diz que se for energia renovável será ótimo pelo fato de economizar e ao mesmo tempo com o apelo ambiental proporcionado pelas fontes.