A Raízen assinou um acordo comercial para integração dos ativos da Biosev, subsidiária brasileira da Louis Dreyfus Holding, que contempla nove unidades produtoras estrategicamente localizadas  – seis no Estado de São Paulo, duas no Mato Grosso do Sul e uma em Minas Gerais – representando uma capacidade instalada de moagem de até 32 milhões de toneladas de cana. A operação inclui também cogeração de energia, com capacidade de exportação de até 1,3 GWh de energia elétrica/ano, e uma área de 280 mil hectares de cana plantada.

A Raízen consolidou ao longo de sua existência um modelo integrado, que permite oferecer aos clientes soluções de energia para uma matriz energética cada vez mais limpa e renovável. A combinação com os ativos da Biosev está em linha com o propósito da companhia de liderar a transição energética, convergindo com a agenda global que se intensifica na direção de uma economia de baixo carbono. De acordo com Ricardo Mussa, CEO da Raízen. mais do que ampliar a produção de etanol, açúcar e bioenergia, esta é uma oportunidade de potencializar os negócios usando tecnologia para alavancar a produtividade e o aproveitamento da cana nas biorrefinarias, com possibilidade de expansão do etanol de segunda geração e biogás.

O acordo deverá ser submetido à aprovação do Cade. Com a integração, a Raízen passaria a contar com um total de 35 unidades produtoras, totalizando uma capacidade instalada de 105 milhões de toneladas de cana e cerca de 1,3 milhão de hectares de área cultivada.

A negociação envolve troca de ações e pagamento em caixa, já que os ativos da Biosev serão integrados já líquidos de dívida. Uma vez concluída a transação, a Biosev se tornará uma subsidiária da Raízen e seus atuais acionistas migrarão para uma holding que receberá uma participação minoritária na companhia sem direito a voto. Abaixo o organograma da estrutura: