O processo judicial que envolve a Cesp ainda da época que a companhia era estatal e a União sobre a indenização referente à UHE Três Irmãos (SP,840 MW) ganhou um novo contorno. Acontece que o perito do caso morreu em janeiro deste ano e agora a empresa precisa aguardar qual será o procedimento acerca do processo.
De acordo com o CEO da Cesp, Mário Bertoncini, o procedimento natural em casos análogos ao que ocorreu com o perito que realizou a perícia e o laudo sobre o tema é a nomeação de um novo profissional. Essa nova pessoa, continuou ele em teleconferência sobre os resultados da geradora em 2020, deve avaliar de forma conjunta às partes sobre a adequação ou não e se é necessária a elaboração de um novo laudo.
“Vamos acompanhar com cuidado a ação e o desfecho, provavelmente teremos um novo perito, veremos ser teremos uma nova avaliação e se há necessidade de novo laudo. Ainda não temos a resposta e precisamos aguardar”, afirmou Bertoncini.
A questão da parcela incontroversa ele vê como natural e que não será necessário reavaliar. Esse é o valor de R$ 1,9 bilhão referente à indenização pela UHE que está localizada no rio Tietê. A disputa, que data de 2014 é quanto aos investimentos da geradora, feitos ainda na época estatal nas eclusas e no canal de Pereira Barreto, bem como para terrenos da usina.
Por conta do ocorrido, o executivo disse que espera um atraso maior ainda na definição do julgamento dessa ação que ainda está em primeira instância.