Os equipamentos do circuito elétrico da subestação que é construída neste momento na Usina São Paulo (antiga UHE Traição) foram inspecionados pela fabricante chinesa Chint Electric, onde a estrutura foi desenvolvida. O Consórcio TSEA-HERSA, que venceu o processo licitatório para construção da estrutura, intermediou as conversas entre a fabricante e a Emae. Barramentos, disjuntores, seccionadoras, transformadores de potencial e de corrente, para-raios, painéis de comando, nada ficou de fora da vistoria.
A nova SE da UHE São Paulo deve entrar em funcionamento ainda neste semestre, oferecendo mais confiabilidade no fornecimento de energia para a usina. As obras foram iniciadas em maio do ano passado com investimento de R$ 40 milhões e fazem parte do projeto de revitalização do rio Pinheiros, que prevê melhorias de infraestrutura às margens do rio.
Os ensaios, feitos de forma remota devido à pandemia do novo coronavírus, foram elaborados pela Chint com uma programação de atividades e testes. Como a dinâmica aconteceu pelo horário de Brasília, o grupo chinês teve de se adaptar. Esses equipamentos devem chegar ao Brasil até a segunda quinzena de março. Além disso, a fabricante contratou um inspetor certificado internacionalmente, que acompanhou presencialmente na China o processo e elaborou um relatório detalhado.
De acordo com Marcio Nestor Zancheta, coordenador de Engenharia Eletromecânica da Emae, os funcionários da empresa participaram das inspeções por videoconferência e permanentemente havia um tradutor para questionamentos e esclarecimentos.