O conselho de administração da Petrobras aprovou a convocação de assembleia geral extraordinária para avaliar a eleição do general Joaquim Silva e Luna. Ele é o indicado pela União, que é o acionista controlador da petroleira a assumir a presidência executiva da companhia, em substituição a Roberto da Cunha Castello Branco. O mandato do atual presidente se encerra em 20 de março.

Em comunicado da estatal lembrou que por força do disposto no § 3º do art. 141 da Lei das S/A, essa destituição de Castello Branco acarretará a destituição dos demais sete membros do Conselho de Administração da Petrobras eleitos pelo processo do voto múltiplo na AGO de 22 de julho de 2020. Está ainda prevista a eleição de oito novos membros do conselho, bem como seu presidente.

A data de realização da AGE ainda não foi definida. É necessário considerar a necessidade de adoção de providências preliminares à citada convocação. A indicação será submetida ao processo de análise de gestão e integridade da companhia e objeto de análise pelo comitê de pessoas.

A Petrobras disse ainda que o conselho de administração informou que “continuará a zelar com rigor pelos padrões de governança da Petrobras, inclusive no que diz respeito às políticas de preços de produtos da companhia. Esse o fator que mais gerou turbulência nos últimos dias com a manifestação do presidente da República.