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O ano de 2021 da AES Brasil deve marcar uma expansão mais forte através dos projetos greenfield. Em entrevista à Agência CanalEnergia, a CEO Clarissa Sadock revelou que a reestruturação societária feita em 2020 deixou a empresa com uma capacidade de crescimento nesse tipo de projetos triplicada. “Ao longo de 2021, deve haver uma aceleração do nosso crescimento via greenfield“, explica. As oportunidades de aquisições também continuam no radar da geradora, mas desde que possíveis sinergias e vantagens possam ser agregadas aos ativos.
Clarissa Sadock classificou o ano de 2020 como bom sob todos os pontos de vista. A AES Brasil teve lucro de R$ 848 milhões e comprou ativos operacionais – Ventus, MS e Santos – que somam 346 MW, além da aquisição de um projeto greenfield. O complexo eólico Cajuína deve iniciar as obras no fim deste ano e entrar em operação em 2023.
A opção por projetos no ambiente de contratação livre nos últimos anos faz com que os leilões de energia nova deste ano programados pelo governo não empolguem a executiva. Mesmo assim, a executiva promete observar as oportunidades nos certames. “Devemos seguir no mercado livre. Vamos olhar o regulado, mas não é o nosso foco “, avisa. A diversificação do portfólio com usinas eólicas e solares, também deve afastar a empresa do leilão de privatização dos ativos de geração da CEEE, que deve ocorrer este ano.
A aposta na digitalização forte da comercialização também deve prosseguir. No ano passado, a AES Brasil lançou a Energia +, plataforma de migração para o ACL destinada ao cliente pequeno e médio. Para ela, o aprimoramento constante da plataforma é fundamental para o bom atendimento ao cliente, de modo que ele possa experimentar as plenitude das funcionalidades. “Vamos seguir trabalhando para estar com a plataforma cada vez mais simples e com uso melhor”, observa
A resolução do GSF fez com que o Ebitda dobrasse no ano, ficando em R$ 2 bilhões. A expectativa é que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgue no fim do trimestre o montante exato do débito do GSF da AES. A geradora fez um pagamento espontâneo à CCEE em janeiro de R$ 1,3 bilhão. A empresa fez uma estimativa de R$ 947 milhões, mas o número final ainda está sendo calculado pela CCEE. A partir dessa divulgação, a Agência Nacional de Energia Elétrica define os prazos de extensão da concessão e as geradoras optam ou não pela renovação.