A Empresa de Pesquisa Energética registrou o cadastramento de 1.841 projetos que somam 66.862 MW de potência instalada para os leilões de energia nova A-3 e A-4 de 2021. A maior parte dos empreendimentos, 1.447, tem o objetivo de participar de ambos os certames, 54 visam apenas o A-3 e 340 apenas o A-4.

A fonte com mais projetos é a solar com 1.050 e 41.852 MW de potência, em seguida vem a eólica com 700 empreendimentos e 22.667 MW, a fonte hidrelétrica com 61 usinas e 985 MW e a termelétrica que vem com 30 projetos, mas com potência de 1.358 MW.

Por estado, a Bahia aparece em primeiro com 597 empreendimentos que somam 20.727 MW, seguido pelo Rio Grande do Norte com 259 usinas e 9.208 MW, depois vem o Ceará com 195 projetos com 8.768 MW e o Piauí com 7.448 MW divididos entre 189 usinas.

De acordo com a EPE, aproximadamente 39% dos projetos cadastrados optaram pelo aproveitamento da documentação já entregue para o A-4 de 2020. Essa opção, lembrou, dispensa o agente de entregar novamente diversos documentos, além de reduzir o volume de informações avaliadas, o que torna o processo mais eficiente.

Para os Leilões de 2021, a EPE disponibilizou uma solução online para que os agentes realizassem o upload dos documentos. Assim, o cadastramento foi realizado de forma 100% remota, reduzindo os custos de deslocamento dos agentes até o escritório da EPE e evitando aglomerações.

Se houve declaração de necessidade das distribuidoras, os certamos estão previstos para ocorrer no dia 25 de junho. Podem concorrer projetos eólicos com suprimento de 20 anos e contrato por quantidade, mesma condição para a solar fotovoltaica. As térmicas a biomassa disputam contratos de 25 anos por disponibilidade e a hidrelétrica CCEARs de 30 anos por quantidade.