O mercado de energias renováveis distribuída continua seu crescimento no Brasil. No ano passado, em junho, o país alcançou a marca de 3 GW de potência instalada de geração de energia solar e em novembro, 4 GW. Agora, menos de um ano depois, chegou a 5 GW de energia distribuída gerada pelos consumidores a partir do sol. A quantidade de centrais geradoras de energia fotovoltaicas de GD ultrapassa 400 mil. Para a Associação Brasileira de Geração Distribuída, conquistar essa meta demonstra a força do setor.

Os números representam não só o crescimento do mercado de energia solar, mas também o impulsionamento do segmento. Para o presidente da ABGD, Carlos Evangelista, a energia solar é a principal fonte no quesito empoderamento do consumidor, pela sua versatilidade e adaptabilidade. De acordo com ele, o sol é abundante de Norte a Sul do País. Além disso, os painéis solares podem ser instalados em vários locais como terrenos, telhados, galpões e até em paredes verticais, e de forma modular, nos mais diversos tamanhos e configurações. Para ele, e uma tecnologia que tem levado empregos, sustentabilidade, economia nos custos da energia e desenvolvimento a todo o Brasil.

O Brasil, inclusive, poderá se tornar neste ano um dos três maiores mercados da GD com energia solar do mundo. A previsão é que em 2021, mesmo sob a pandemia, a GD deverá gerar mais de 150 mil empregos, arrecadar mais de R$ 4 bilhões em impostos além de trazer para o país por volta de R$ 15 bilhões em investimentos diretos.