A Copel (PR) terminou o ano de 2020 com lucro líquido de R$ 3,9 bilhões. O valor é 89,5% acima do registrado em 2019, de R$ 2 bilhões. A Receita Operacional Líquida cresceu 17,4%, ficando em R$ 18,6 bilhões. Já o Ebitda chegou a R$ 5,2 bilhões, mostrando um aumento de 23,8% em relação ao Ebitda de 2019.
No quarto trimestre, o lucro ficou em R$ 1,12 bilhão, 88,4% melhor que os R$ 596,5 milhões do mesmo trimestre do ano passado. A receita líquida de R$ 5,6 bilhões mostra aumento de 30,8% na comparação cm o mesmo mês de 2019. O Ebitda da estatal no último trimestre do ano subiu 26,5%, indo a R$ 1,3 bilhão. A distribuição de dividendos/JCP será no montante de R$ 1.507.448.948,14 . Somados aos dividendos obrigatórios, os valores chegam a R$ 2,5 bilhões.
A empresa também divulgou comunicado ao mercado informando que o Conselho de Administração aprovou a Política de Investimentos da Copel. A política estabelece os critérios para a seleção, priorização, avaliação, aprovação e acompanhamento dos investimentos. Há uma diferenciação em três grupos: Investimentos Operacionais, que consiste na ampliação de capacidade e modernização dos ativos; Investimentos Estratégicos, que tratam da compra e desenvolvimento de novos ativos com ênfase em brownfield e nas sinergias operacionais, e Investimentos em Inovação, onde se destacam os projetos voltados à inovação aberta.
Outra aprovação do Conselho foi para o Primeiro Programa de Conversão de Ações e Formação de Certificados de Depósito de Ações. De acordo com a Copel, cada Unit será composta de uma ação tipo ON, de quatro ações preferenciais PNB de emissão da companhia e depositadas perante o Banco Bradesco, o agente emissor. A formação de Units será realizada na Central Depositária de Ativos da B3 e as ações conferirão aos titulares os mesmos direitos, vantagens e restrições das ações de emissão da Companhia por eles representados, inclusive em relação ao pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio e outras bonificações.
O Conselho de Administração ainda aprovou o Plano de Neutralidade de Carbono, com o objetivo de contribuir com os compromissos estabelecidos no Acordo de Paris. o plano quer até 2030 neutralizar a Emissão de Gases de Efeito Estufa para os ativos que a estatal controla a operação. O acompanhamento das metas e plano de ação será parte do trabalho do Comitê de Desenvolvimento Sustentável que foi instituído pelo novo Estatuto Social recém aprovado.