O governo federal decidiu indicar o atual secretário de energia elétrica, Rodrigo Limp, para o conselho de administração e para o cargo de Presidente da Eletrobras. A informação foi divulgada no início da madrugada desta quinta-feira, 25 de março pelo Ministério de Minas e Energia.

Segundo a nota, “a indicação reafirma o compromisso do Governo na continuidade das ações visando ao aumento da eficiência operacional e ao aprimoramento da estratégia de sustentabilidade da Eletrobras, observando que o processo de capitalização, em tramitação no Congresso Nacional, é essencial para que a empresa se torne mais forte e competitiva, contribuindo para gerar emprego e renda à população brasileira, proporcionando menores custos e melhores serviços aos consumidores de energia elétrica”.

Limp assumiu a Secretaria de Energia Elétrica do MME após a saída de Ricardo Cyrino. À época ele era diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica.

O nome de Limp não estava sendo considerado na consultoria korn & Ferry. Em comunicado ao mercado, diz a Eletrobras:

“O Sr. Rodrigo foi indicado pelo acionista controlador, não tendo sido selecionado pela assessoria Korn&Ferry, mencionada no comunicado ao mercado de 25 de janeiro de 2021. Não obstante, ele foi avaliado e recomendado pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração, entrevistado e aprovado, por maioria, pelo Conselho de Administração, e atende aos requisitos legais e de qualificação técnica necessários para o cargo”.

Limp é formado em direito pelo Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP, MBA Executivo em Administração: Gestão em Empresa de Energia Elétrica pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, Mestrado Economia do Setor Público, pela Universidade de Brasília – UNB, Pós Graduado em Direito Regulatório de Brasília, pela Universidade de Brasília – UNB e graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora – MG.

Após a devida aprovação pela Casa Civil, o Sr. Rodrigo deverá ser eleito como conselheiro de administração, em assembleia geral ordinária, e, posteriormente, deverá ser eleito, pelo Conselho de Administração, como novo Presidente da Companhia.