A Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) promoveu um workshop sobre os benefícios ambientais no setor elétrico. Os estudos destacaram que a expansão da matriz elétrica no futuro será com fontes renováveis, principalmente de eólicas, seguida de solar, fundamental para uma política de descarbonização da economia.
Essa tendência segue o atual modelo, já que atualmente a matriz elétrica brasileira é composta por mais de 85% de fontes renováveis. Essa singularidade da matriz coloca o Brasil como um importante player no cenário de precificação do carbono no mercado internacional.
Hoje, as emissões do setor elétrico correspondem a 2,5% das emissões totais do Brasil. Setores como transporte e agropecuária, por exemplo, têm o potencial maior de redução das emissões, então o setor elétrico pode ser um fornecedor de crédito de carbono. Por outro lado, o Brasil tem o desafio de pensar mecanismos que envolvam a precificação desse carbono.
Isso coloca o Brasil como protagonista para uma economia de baixo carbono, já que atualmente, 85% da produção global de energia provém de combustíveis fósseis, como gás natural, petróleo e carvão e apenas 15% é de energia nuclear, hidráulica e renováveis, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).