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Visando avançar com seu plano de expansão da cobertura 4G a todos municípios brasileiros até 2023, a Tim optou pela implementação de sites off-grid envolvendo painéis solares e baterias de lítio para abastecer suas novas torres e antenas, localizadas em áreas de difícil acesso e sem energia elétrica disponível.
Os dois primeiros off-grids estão localizados em São Paulo e foram ativados em parceria com a Highline. Um fica em Presidente Bernardes, região Oeste do Estado, a 578 quilômetros da capital, fornecendo cobertura 4G para parte da BR 374 (Rodovia Castelo Branco), no trecho até Presidente Venceslau.
O outro fica em General Salgado, a 80 quilômetros de Araçatuba, Centro Oeste paulista, atendendo a SP 463. Outros 13 sistemas também estão em fase de implementação nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Pará e Acre – os três últimos em parceria com a IHS e a Winity.
A solução poderá ter ocupação física máxima entre 16 a 24 m² para uma autonomia de até 36 horas, com mais capacidade para ciclos de carga e descarga, resultando em maior vida útil do equipamento. Dessa forma a operadora garante uma maior cobertura da rede 4G com infraestrutura simplificada, de baixo impacto ambiental e menor custo, com redução em cerca de 15 MWh ao ano.
Solução é ideal para regiões remotas e sem infraestrutura de energia elétrica (Tim)
Em entrevista à Agência CanalEnergia, a Diretora Comercial da Highline, Carolina Vilela, reiterou que o off-grid tem autonomia de até 36 horas caso não haja a insolação necessária para abastecer os painéis e o dimensionamento por região em quesitos de eficiência, sendo destinada a locais remotos e com pouquíssima infraestrutura de energia, como áreas rurais, pequenos distritos e rodovias.
“É mais uma questão para regiões com restrição e inviabilidade da rede das concessionárias, suportado por um estudo bastante robusto para colocar essa solução em operação”, comenta a executiva, afirmando que a potência de cada sistema depende da configuração e tecnologia que a operadora pretende colocar em curso.
Já o VP de Assuntos Regulatórios e Institucionais da Tim, Mario Girasole, atribuiu o projeto às ambições ESG da empresa e que irá colaborar com a meta de alcançar 80% de ecoeficiência no tráfego de dados e ter 90% do consumo de energia proveniente de fontes renováveis até 2025, além de contribuir também com aspectos sociais ao promover a inclusão digital.