Furnas registrou em 2020 lucro consolidado de R$ 2,6 bilhões, com receita operacional líquida de R$ 10 bilhões e Ebitda na casa dos R$ 4,6 bilhões. O aumento de 47% – cerca de R$ 362 milhões – do resultado financeiro em relação a 2019, a redução de R$ 1 bilhão no endividamento líquido e o abatimento de R$ 300 milhões do passivo tributário da empresa, além da quitação de debêntures no valor de R$ 1,25 bilhão, contribuíram para alcançar os números positivos no balanço da companhia.

No ano passado, a empresa investiu R$ 807 milhões, agregou R$ 1,3 bilhão à Receita Anual Permitida e disponibilizou 3.480 MW em usinas certificadas para comercialização de I-RECs – certificado global que comprova a geração de energia por meio de fontes renováveis. A companhia registrou ainda R$ 4,1 bilhões em investimentos contratados no primeiro Leilão de Compra de Energia Solar, que 1 GW.

O Relatório da Administração informa também que, na área ambiental, foram investidos R$ 115 milhões em programas de proteção e conservação. Em ações de combate ao coronavírus, a empresa adotou mais de 50 iniciativas de prevenção e segurança voltadas à sua força de trabalho e doou R$ 9,1 milhões para a compra de equipamentos e materiais para hospitais que atendem pelo SUS, por meio do programa Salvando Vidas, capitaneado pelo BNDES.

A mudança da sede para o Edifício Barão de Mauá, no Centro do Rio de Janeiro, também contribuiu para os bons resultados, pois resultou em economia de R$ 42,7 milhões em aluguel, condomínio e serviços.