A assembleia geral de acionistas da Eletrobras aprovou entre outras deliberações a eleição dos membros do conselho de administração da empresa até a AGO de 2023. Foram eleitas 11 pessoas, entre eles o nome de Rodrigo Limp, que deixa o cargo de secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia para conduzir o processo de privatização da companhia. Ele havia sido indicado pelo governo federal, que é o controlador atual da elétrica, à presidência da companhia  com a missão de tocar a desestatização após a saída de Wilson Ferreira Júnior. Antes, assim como na Petrobras, ele precisaria ser levado ao conselho da Eletrobras.

Além de Limp, foram eleitos Ruy Flack Schneider, Marcelo de Siqueira Freitas, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho, Ana Carolina Tannuri Laferté Marinho, Jerônimo Antunes, Ana Silvia Corso Matte e Armando Casado de Araujo.

Além destes ainda comporão o conselho, Felipe Villela Dias, pelos acionistas titulares de ações preferenciais, Daniel Alves Ferreira, pelos acionistas titulares de ações ordinárias e Carlos Eduardo Rodrigues Pereira, como representante dos empregados.

Foram eleitos ainda os membros titulares e suplentes do conselho fiscal. A remuneração dos administradores e membros do conselho fiscal para o ano de 2021. E ainda, as demonstrações financeiras de 2020 e a distribuição de dividendos que somará pouco mais de R$ 1,5 bilhão.

A maior parte aos acionistas ordinários com R$ 1,2 bilhão equivalentes a R$ 0,94376677536411 por ação. Os R$ 300 milhões restantes aos detentores de ações preferenciais, equivalentes a R$ 1,03814345290052 por ação preferencial, ambos na data base de 31 de dezembro de 2020.

Itaipu

Como parte do processo para assumir a Eletrobras, o governo federal ainda nomeou Limp para exercer cargo de conselheiro na parte brasileira da Itaipu Binacional. Ele assume a vaga de Wilson Ferreira Jr que foi exonerado da posição. Ambas foram publicadas na edição desta quarta-feira, 28 de abril, do Diário Oficial da União.