A Cemig quer vender sua participação em outras empresas de energia e alavancar R$9 bilhões até 2025. O presidente da companhia, Reynaldo Passanezi Filho, afirmou que foi feita uma revisão do planejamento estratégico e a companhia decidiu “desfocar em investimentos que não são essenciais” para tornar a empresa mais rentável.
Entre os diversos ativos à venda, estão a Taesa, Aliança, Santo Antonio, Renova, Belo Monte, entre outras. “É difícil saber quando exatamente vamos realizar alguns dos negócios, mas a ideia é de fato fazer os desinvestimentos dos ativos que não são o core da companhia”, disse.
De acordo com o executivo, esses investimentos provocaram perda de valor para a companhia. “A Cemig era a segunda maior empresa de energia de capital aberto em 2009, com 13% de participação, e esse índice caiu para 7% e hoje somos a sexta”.
A companhia pretende vender também 25% da unidade de distribuição de gás Gasmig, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO).