A Chesf começou a utilizar uma nova central móvel para tratamento do óleo utilizado nos cerca de 1.100 transformadores e reatores interligados no seu sistema de geração e transmissão de energia elétrica, provendo uma redução de custos que pode chegar a mais de 60% em relação ao valor atual para o serviço, além da agilidade conferida para o bom funcionamento do sistema elétrico.
A solução foi desenvolvida pelos empregados de diversas equipes da companhia, sob a coordenação da diretoria de Operação, para contratação dos primeiros maquinários com especificidades para tornar o serviço autônomo, sem necessidade de pessoas acompanhando o tratamento de óleo dos equipamentos energizados.
Todos os dados do serviço são monitorados até pelo celular, o que garante mais celeridade, custos menores e mais segurança no processo. O gerente de departamento da Superintendência de Manutenção da empresa, Ademar Vieira de Carvalho Júnior, lembra que a companhia já operava uma central móvel de tratamento, mas era um serviço dispendioso e exigia equipes em alerta o tempo inteiro.
“Além de reduzir custos, ganhamos maior confiabilidade no processo com a empresa ficando menos exposta a desligamentos que causam repercussões ao sistema elétrico, à sociedade e a perda de receita”, disse.
O executivo informou que a Chesf especificou todo o sistema para a contratação da nova central móvel de tratamento de óleo, com as equipes da área de Telecomunicações e Automação, Operação, Tecnologia da Informação e Gestão participando ativamente da inovação e disponibilização do data center para armazenamento das informações.
As primeiras centrais já estão em funcionamento nas instalações operacionais do Recife (PE) e Fortaleza (CE). Considerando o sucesso do projeto, a Chesf está adquirindo novas unidades, o que possibilitará uma maior produção no atendimento à demanda da manutenção existente que se renova anualmente, através de tecnologia de última geração e inovação nos seus processos, aderente a indústria 4.0.
Segundo a companhia, os investimentos adicionais no maquinário necessário terão um payback integral em um período menor que cinco anos, considerando a economia prevista com os valores de custeio envolvendo a execução das atividades de forma tradicional.