A Enel Distribuição Goiás conseguiu reverter o prejuízo de R$ 46 milhões no primeiro trimestre do ano passando e termina esse início de 2021 com lucro líquido de R$ 23,3 milhões, resultado atribuído a melhora superior a 100% no EBITDA, que chega a R$ 199,2 milhões, e da receita bruta, com acréscimos de 22,4% para pouco mais de R$ 3 bilhões.

A companhia divulgou na noite da última sexta-feira, 30 de abril, seus resultados financeiros, impactados positivamente pelo reajuste tarifário médio de 4,28% a partir de 22 de outubro do ano passado e pelo crescimento de 2,1% no volume de energia distribuída, atingindo 3.522 GWh, com incremento na quantidade transportada aos clientes livres e maior consumo da classe residencial, de 6,6%.

A dívida líquida teve alta de 35,4%, fruto das novas captações para financiar o capital de giro e os aportes, atingindo quase R$ 3,4 bilhões. A empresa aplicou aproximadamente R$ 269,6 milhões de recursos a novas conexões, adequação da infraestrutura para aumento de carga e expansão, modernização, manutenção e digitalização do sistema elétrico, salto de 41,6% na comparação anual.

Quanto aos indicadores de qualidade, o Índice regulatório de Duração de Interrupção (DEC) saiu de 19,78 para 17,31, variando 12,5%, e o Índice regulatório de Frequência de Interrupção (FEC) melhorou em 3,2%, reduzindo de 10,14 para 9,82 vezes, graças ao maior volume de manutenções e a expansão dos investimentos realizados pela concessionária. Já as perdas de energia reduziram 0,79 ponto porcentual e alcançaram 11,52%.