Um estudo da Greener Consultoria mostrou que há mais de 13 GW em usinas solares outorgadas no Brasil até janeiro deste ano para o mercado livre, sendo que 63% já possuem contratos de compra e venda de energia assinados.

O levantamento intitulado de Estudo Estratégico do Mercado de Geração Centralizada aponta que 50% desses empreendimentos não participaram dos leilões de 2019, demonstrando o interesse de desenvolvedores pelo Ambiente de Contratação Livre (ACL). Em contrapartida, dos 4,6 GW de usinas que são destinadas ao mercado regulado, 34% não entraram em operação.

Sobre a cadeia de fornecimento de equipamentos, a pesquisa aponta a dependência de módulos importados mesmo com o aumento de preços consequentes da pandemia da Covid-19.

A principal estrutura de capital para os projetos continua sendo o financiamento. Bancos brasileiros de fomento, em especial o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ainda são as linhas mais utilizadas pelos empreendimentos solares de 2020/2021.