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A antecipação do pagamento da dívida que a AES Brasil tem com o GSF levou a empresa a evitar um impacto de R$ 80 milhões em despesas financeiras somente no primeiro trimestre. A empresa classificou a decisão como acertada por conta da indexação desse valor ao IGP-M enquanto o caixa da empresa é valorado a CDI. Agora a companhia aguarda o término do processo que, acredita, pode ter um ponto final no terceiro trimestre deste ano.

“A nossa perspectiva, tomando como base os prazos legais estabelecidos é de que o processo termine ao final do segundo trimestre, ou talvez fique para o terceiro trimestre”, afirmou a CEO da empresa, Clarissa Sadock em entrevista à Agência CanalEnergia.

A AES foi a primeira empresa a procurar a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica para realizar o pré-pagamento da dívida do GSF que foi regulamentada pela Aneel depois da publicação da lei 14.052. A empresa realizou o pagamento de R$ 1,3 bilhão que estava represado por conta de liminar contra o GSF. Com isso, houve a redução de R$ 2 bilhões nos valores que estavam parados por conta da disputa. O pagamento ocorreu na liquidação financeira do mercado de curto prazo referente às operações de novembro.

Para a executiva da AES Brasil, essa antecipação teve um papel importante para o resultado ebitda da companhia por conta da quitação da dívida. De acordo com o balanço da companhia, essa linha das demonstrações mostrou aumento de 12%, para R$ 343 milhões quando comparado ao resultado do ano anterior.

Agora a companhia aguarda a efetivação do acordo para que haja a assinatura do aditivo contratual com a prorrogação das concessões a que tem direito.