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A AES Brasil fechou acordo com a Nordex para o fornecimento de 1,5 GW em aerogeradores para que a companhia dê continuidade ao seu processo de investimentos. Esse acordo chega em um momento em que há mais dificuldades de fechar contratos por conta de uma verdadeira corrida para aproveitar a iminente queda dos subsídios na transmissão previstos pela MP 998, convertida na lei 14.120/2021.

Segundo a CEO da empresa, Clarissa Sadock, esse é um contrato guarda-chuva que servirá para os projetos futuros da empresa. O primeiro será o complexo de Cajuína (1.100 MW, RN) cujas obras deverão ser iniciadas no segundo semestre desse ano. A previsão é que a entrega dos primeiros equipamentos, com 5,7 MW de potência, começará em 2023.

Esse complexo iniciará com os primeiros 211 MW de capacidade decorrente dos contratos com Ferbasa e Minasligas, recentemente anunciados pela companhia. “Fechamos o acordo para que pudéssemos garantir o acesso a esses equipamentos que são os mais adequados ao perfil de vento de nossos projetos. Realizamos um processo de concorrência que começou no ano passado e acabamos de assinar o contrato”, disse.

A fonte eólica é uma das principais vias de crescimento que a AES tem nos próximos anos, cujo plano de investimentos total até 2025 é de R$ 2,5 bilhões. Todos os ativos a serem construídos, reforçou, destinados ao mercado livre de energia. “Vemos que há um grande apetite das empresas por fontes renováveis seja por conta da agenda de ESG e da MP 998 que traz o final dos descontos na tarifa de transmissão, e isso tanto na modalidade de autoprodução quanto para PPAs corporativos”, destacou a executiva.

Nesse trimestre, lembrou a CEO, a companhia teve o fechamento da operação de aquisição das SPEs que compõem o Complexo Eólico MS e o Complexo Eólico Santos, junto à Cúbico e que somam 159 MW. O projeto está localizado em dois sites na costa do Rio Grande do Norte e do Ceará. O portfolio total da empresa soma cerca de 4 GW sendo aijnda a maior parte hídrica, com 63% do total.

A geração hídrica somou nos três primeiros meses 2.338,8 GWh, queda de 22,1%. A eólica gerou 398,8 GWh, expansão de 78,9% e a solar 134 GWh,alta de 6,6%.