Visando uma economia de quase R$ 500 mil por ano aos cofres públicos, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a de Viçosa (UFV) estão recebendo diversas usinas fotovoltaicas em seus campi até o final do primeiro semestre, em projetos que integram também uma força tarefa das instituições em prol do desenvolvimento acadêmico.

Instalada no telhado do Centro de Atividade Didática (CAD) do campus Pampulha, a usina da UFMG ocupará uma área total de 2.015 mcom quase 700 módulos de captação de energia solar. A instalação terá 278 kWp de potência, sendo capaz de suprir o consumo total dos três prédios do CAD, além de injetar a geração excedente na rede para o abatimento do consumo em outros prédios da universidade.

Do ponto de vista dos alunos, o projeto contribui como fonte de pesquisa para os graduandos, pós-graduandos, mestrandos, doutorandos e até estagiários, servindo como vitrine para outras instituições que queiram caminhar na direção de uma operação mais flexível do que no mercado regulado pelas distribuidoras.

Telhado com 700 módulos fotovoltaicos em um dos prédios do CAD na UFMG (Ownergy Solar)

Na federal de Viçosa, a iniciativa faz parte do plano de eficiência energética da universidade, que prevê nos três campi, nas cidades de Florestal, Rio Paranaíba e em parte do campus principal, em Viçosa, 1.600 módulos de captação espalhados em uma área de quase 7.000 m2.

A potência total instalada nas unidades irá alcançar 660 kWp, o suficiente para abastecer, aproximadamente, 450 residências com consumo médio de R$ 170 mensais com energia elétrica, informa a empresa Ownergy Solar, responsável pela execução dos projetos.