A Equatorial Energia apresentou lucro líquido ajustado de R$ 401 milhões no primeiro trimestre de 2021. O resultado é 7,1% mais elevado do que o obtido em 2020. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em pouco mais de R$ 1 bilhão, aumento de 1,1%, a margem avançou em 0,7 ponto porcentual, para 26,1%. A receita operacional líquida da empresa recuou 1,6% para R$ 4,1 bilhões no no período.

O volume total de energia distribuída atingiu 5.804 GWh, crescimento consolidado de 4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, com destaque para o Maranhão e Piauí com altas de 5,4% em ambas distribuidoras e no Pará ficou em 3,7%.

Quanto ao volume de perdas comerciais na baixa tensão todas as estão acima do limite regulatório. No Pará ficou em 41,3% ante limite de 33%, no Piauí em 15,3% ante 13,9% e em Alagoas 27% quando deveria alcançar 22% e no Maranhão ficou em 10,4% ante limite de 8,9%.

Em termos de indicadores de qualidade, o DEC no Pará está abaixo do regulatório e as demais acima. Por sua vez o FEC atende aos limites estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Os investimentos consolidados da Equatorial, incluindo o segmento de transmissão, totalizaram R$ 631 milhões, redução de 22,5% comparada ao fechamento do mesmo período de 2020 justamente pela conclusão de empreendimentos de transmissão. A dívida líquida soma R$ 10,9 bilhões, redução de 5%. O endividamento da empresa está em 2,2 vezes a relação entre a dívida líquida sobre o ebitda, mesmo nível de um ano atrás.