O consumo de energia em Minas Gerais foi atendido pela primeira vez em sua maior parte pelo mercado livre. De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, 51% da demanda foi suprida nesse ambiente de contratação. Em comparação com os demais estados, Minas Gerais é o segundo com maior participação nesse mercado, perdendo apenas para o Pará, com 56%, estado que tem grandes projetos da indústria de alumínio.
Até 2025, aponta a Abraceel, o estado deverá ver investimentos de mais de R$ 20 bilhões na construção do parque gerador. Esse montante deverá expandir a oferta em mais 5 GW. A fonte solar lidera esse projeto de crescimento e corresponderá a cerca de 92% da geração dos 5 GW. A maior parte, 93% desse parque, é destinado ao mercado livre, responsável por R$ 18 bilhões dos recursos investidos.
Atualmente, São Paulo, Espírito Santo e o Paraná que possuem uma indústria mais diversificada ocupam a terceira colocação com 36%. Bahia e Santa Catarina estão no 4º posto com 34%. E em quinto, o estado de Goiás com 32%.
De acordo com o Ranking Mundial de Liberdade Energética, produzido Abraceel, entre as 56 maiores economias analisadas no mundo, o Brasil figura em penúltimo lugar na (55º) posição. Caso o PL 414 avance pode chegar à 4ª posição, dando um importante passo na competitividade da economia, ficando atrás apenas do Japão (1º), Alemanha (2º) e Coréia do Sul (3º).
A entidade cita estudo da equipe de inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), que aponta a possibilidade de injeção de R$ 11 bilhões até 2022 e aumento do PIB em até 0,5% até 2024 com o PL.