A Elera Renováveis, geradora e comercializadora de energia do grupo canadense Brookfield Asset Management, e a brasileira LIASA, uma das maiores produtoras mundiais de silício metálico, se associaram para viabilizar a construção de uma parte do Complexo de energia solar fotovoltaica Janaúba, localizado na região Norte do Estado de Minas Gerais.

O contrato assinado entre as companhias, em regime de autoprodução e duração de 20 anos, estabelece a montagem de dois dos 20 parques previstos para o projeto como um todo. Serão duas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que vão somar 120 MWp de capacidade instalada.

O complexo Janaúba é considerado um dos maiores da fonte solar em construção na América Latina, com 1,2 GWp de potência total, dos quais cerca de 1 GWp já foram negociados no mercado livre de energia.

“A parceria é significativa para os dois lados. Para a Elera, é uma maneira importante de viabilizar a construção de novos projetos e avançar nos planos de expansão da companhia. Empresas parceiras como a LIASA têm a oportunidade de contribuir diretamente com a expansão da geração de energia renovável no país, além de contribuir para o atingimento de suas metas ligadas ao ESG [Environmental, Social and Governance] com uma operação sustentável e consciente”, explica o CEO da Elera Renováveis, Fernando Mano.

Com previsão de investimento estimado em R$ 300 milhões, as obras do acordo entre a Elera Renováveis e a LIASA foram iniciadas em dezembro de 2020 e as atividades de implantação estão seguindo em ritmo acelerado. A operação comercial da primeira fase do complexo solar Janaúba está prevista para o segundo semestre de 2022.

“O contrato firmado com a Elera Renováveis permite à LIASA se tornar autoprodutora de energia limpa, um objetivo sempre buscado pela empresa. Outro motivo é fato do projeto solar ser localizado no Norte de Minas Gerais, local onde a LIASA tem atuação. Desta forma, também estamos colaborando com o desenvolvimento desta região tão carente de bons projetos”, informa Ary Pinto, diretor de Energia da produtora de silício metálico, cuja oferta anual é de 68 mil toneladas por ano, sendo que de 85% a 90% se destinam à exportação.

Segundo o executivo da LIASA a companhia migrou para o ACL (Ambiente de Livre Comercialização) em 2003, por razões de custo, e, desde então, vinha comprando energia de comercializadoras e empresas de geração.

“O silício produzido no Brasil é considerado o mais ‘verde’ produzido no mundo, pois a matriz elétrica brasileira já possui uma grande contribuição de fontes renováveis. Entretanto, se tornar uma produtora de silício com fonte de energia elétrica 100% renovável, é um diferencial para a LIASA. Além disso, a questão de custo também é levada em conta, uma vez que o silício é uma commodity e, como tal, precisa de uma gestão bastante eficaz. Neste sentido, o contrato com a Elera também colabora”, destaca Ary Pinto.

Fernando Mano ressalta que entre as principais razões do sucesso da Elera Renováveis no desenvolvimento de contratos de parceria em autoprodução está a confiança que o mercado deposita na competência e tradição da companhia, lembrando que a sua controladora, a Brookfield Asset Management, acumula mais de um século de atuação no Brasil.

“Além disso, como diferencial temos um forte compromisso com a entrega de nossos projetos em construção. Todas as nossas obras em andamento estão com o cronograma de entregas avançado, e os empreendimentos estarão prontos para operar antes do início dos contratos de venda de energia”, comenta o executivo.

Outro ponto positivo da atuação da Elera Renováveis e bastante valorizado pelo mercado, segundo Mano, é o fato de que a companhia busca entender minuciosamente a peculiaridade de cada negócio, para desenvolver e entregar aquilo que os clientes realmente precisam. “Também sabemos que a compra de energia vai muito além do fechamento de um contrato, por isso, temos um time especializado para trabalhar lado a lado dos nossos clientes, otimizando contratos e mitigando eventuais riscos”, assinala o CEO.

Além disso, acrescenta Fernando Mano, a empresa, há décadas, tem o compromisso de mitigar o impacto de suas operações no meio ambiente em todos os seus negócios. Recentemente, lançou um fundo de impacto para direcionar os investimentos que servirão para acelerar a transição para carbono neutro. Também é signatária da iniciativa Net Zero Asset Managers, em que a Brookfield e outras gestoras de ativos se comprometem com a meta de zerar as emissões de carbono em 2050 ou antes.

O Complexo Janaúba foi adquirido em 2020 pela Elera Renováveis, por R$ 3 bilhões. Ocupa área de 3 mil hectares onde já trabalham 525 profissionais, com estimativa de criação de mais 1.075 vagas no pico dos trabalhos. Fernando Mano revela que há negociações avançadas com outros clientes e a expectativa é de fechar ao menos mais dois negócios de autoprodução nos próximos meses. Como os acordos são confidenciais, não é possível divulgar detalhes no momento. Há muito interesse no mercado de geração renovável, informa, dada a crescente busca por empresas que estão cada vez mais comprometidas em atingir metas de sustentabilidade e de emissões de CO2.

Além de Janaúba, a Elera Renováveis está construindo o parque Alex, no Ceará, de 360MW, e a PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Foz do Estrela, de 30 MW, no Paraná. Todas as obras em andamento estão com o cronograma de entregas adiantado.

“A Elera se destaca por ser uma empresa altamente confiável para os seus clientes e acionistas, pois temos um alto nível de exigência na aquisição de novos projetos – seja greenfield ou em operação. Temos como objetivo atuar nas frentes que trouxerem o máximo de retorno e segurança para os nossos stakeholders e para o meio ambiente”, conclui Fernando Mano.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)