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Com objetivo de expandir sua experiência em derivativos para gestão de risco em outros ramos da economia, o BMG vai dar início a operações no mercado de energia elétrica por meio da compra e venda de derivativos de energia. A intenção é ofertar os contratos em mercado de balcão.

O banco está em fase final de credenciamento na plataforma de derivativos de energia do BBCE e em breve já deve começar a operar. Segundo Arthur Sargo, Head do Corporate & IB do BMG, outros bancos já entraram nesse mercado criando comercializadoras na expectativa de que derivativos fomentem a liquidez do mercado, mas “o BMG é o primeiro banco que não tem comercializadora a operar derivativo”.

O executivo lembra que o banco já opera o mercado de derivativos de moedas e commodities e a inovação é a possibilidade de operar no mercado futuro não físico.

O diretor de Atacado e Tesouraria do BMG, Roberto Simões, acredita que a instituição deve contribuir com a liquidez e ampliação do mercado de comercialização de energia no país, já que um banco tem poder de alavancagem maior que uma comercializadora.

“Por meio dos derivativos de energia, queremos colaborar com a alavancagem do setor, conferindo crédito, como já fazemos no mercado futuro de moedas, índices e commodities”, diz.

Comercializadora no futuro
Simões não descarta a possibilidade de o banco criar uma comercializadora própria no futuro, mas o executivo não sabe dizer quando será. “O mercado está começando a se desenvolver e isso naturalmente vai trazer liquidez e mais players, mais arbitradores, mais formação de preços e isso vai ser um caminho natural”.

A aposta nesse segmento acontece em um contexto de aquecimento no setor de comercialização de energia do Brasil e expansão do mercado livre, em que as empresas buscam contratos futuros para se proteger contra variações nos preços.

“Quanto mais mercado futuro, mais previsibilidade e mais investidores chegam e isso acaba sendo muito bom para a cadeia toda, seja para quem está investindo para gerar energia e para quem quer se proteger comprando contratos de energia futura”, acrescenta Arthur Sargo.