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Mesmo afastando qualquer tipo de racionamento de energia para esse ano, a comercializadora Go Energy acredita que os consumidores que estão sem contratos de energia devem buscar produtos semestrais ou anuais para não ficarem suscetíveis a variações de preço durante o período seco. Apesar do risco descartado, Rodrigo Alves de Moraes, especialista em Preço de Energia na comercializadora, vê um preço em maio entre R$ 200/ MWh a 230/ MWh; de R$ 250 a 300/ MWh em junho e de julho acima de R$ 400/ MWh. “Acreditamos em uma curva ascendente no valor da energia”, explica

Ainda sobre o mercado livre, Moraes conta que a melhor estratégia era não estar descoberto no período seco, já que a incerteza hidrológica se apresenta cada vez mais forte. Segundo ele, os produtos semestrais têm uma tendência de ter uma média de valor melhor que o produto seguinte. Já no mercado cativo, ele aposta em bandeira vermelha para os consumidores até o fim do ano. A Go Energy foi fundada em 2017 com foco no consumidor final e já transacionou mais de 150 MW med mês e 750 mil MWh em contrato de longo prazo de energia.

Ele indica uma série de fatores para descartar a falta de energia. A relação entre a capacidade instalada e a carga, a expansão da transmissão, além de estudos que apontam sobre oferta de 15% de energia até o ano de 2024. “O risco hidrológico é alto, mas mesmo assim não acreditamos o racionamento”. Para a comercializadora o período seco é de oportunidades, já que apesar do cenário adverso, há soluções de mercado disponíveis que permitem cobrir o consumidor.

Com a pior hidrologia da série histórica de 90 anos, a expectativa do especialista é que o próximo período úmido seja melhor que o que passou, mas sem apostar hoje se será muito abundante. Como ao longo desse ano será usada muita reserva para atendimento a demanda, Moraes acredita que se o cenário não mudar, iremos chegar para a entrada do período úmido muito deficitários. ‘Tem que ter um período úmido bastante abundante de chuvas para que a gente possa falar em uma segurança hídrica muito alta”, explica o especialista da Go Energy .