Na busca por se tornar neutra até 2045, a Engie estabeleceu metas intermediárias e quer alcançar até 2030 a produção total de 4 GW de hidrogênio verde. Para 2025, o objetivo é que pelo menos a empresa tenha 0,6 GW de geração para a fonte.

Segundo Catherine Macgregor, CEO da empresa, hoje a empresa tem em torno de 70 projetos para produção de hidrogênio verde. “Todos os nossos negócios irão potencialmente se beneficiar do mercado de hidrogênio”, diz.

Ela afirma que na Europa acontecerá a espinha dorsal do desenvolvimento da economia do hidrogênio. Entretanto ela espera que isso se espraie para outras regiões. “Estamos reequilibrando nossa atuação no foco da França para outros países como o Brasil, nas áreas de transmissão, energias renováveis e reequilíbrio de suprimento de gás e eletricidade”.

A aposta de Catherine é que o hidrogênio, ao lado do gás natural, viabilize um futuro neutro em carbono. Na Europa, a companhia está posicionada na produção de hidrogênio e nesse cenário o Brasil é visto como estratégico nos negócios da empresa, já que cerca de 90% da operação da companhia aqui está em fontes renováveis, o que é visto como um modelo para a atuação global da empresa.