Um estudo feito pelo Banco Mundial apontou que em 2020 o mundo movimentou US$ 53 bilhões em receitas geradas a partir de estratégias de precificação de carbono e cobriram 21,5% das emissões globais de GEE. No total, foram 64 instrumentos de precificação de emissões, impostos e mercados específicos. No início do ano, havia 53 projetos de precificação que cobriam pouco mais do que 15% das emissões globais.

No relatório anual denominado State and Trends of Carbon Pricing, o Banco apontou um crescimento de quase 18% na comparação com 2019. O documento aponta ainda que a pandemia impulsionou alguns setores mais emissores a integrarem estratégias de precificação a fim de combater as mudanças climáticas.No total, foram 64 instrumentos de precificação de emissões, impostos e mercados específicos

Um ponto que ajuda a entender esse processo e gerar boas perspectivas é que em dezembro de 2020, 127 países, 823 cidades, 101 regiões e 1.541 empresas se comprometeram a descarbonizar suas atividades até meados do século.

O estudo aponta como aspectos positivos para o futuro o incremento de energias renováveis na matriz energética mundial e eficiência energética e como pontos negativos os subsídios a combustíveis fósseis. O Brasil é citado apenas como um possível país para instalação de parcerias para o mercado de carbono. O estudo completo (em inglês) pode ser acessado aqui.