As emissões de debêntures incentivadas de infraestrutura e de investimentos somaram R$ 4,4 bilhões em abril, com 12 operações vinculadas aos setores de energia, transporte, saneamento, telecomunicações e locação de automóveis. Nos primeiros quatro meses do ano, o maior número de lançamentos foi da área de energia, com 46% das operações entre janeiro e abril.
Outros 35% são dos projetos de transportes, 11% de saneamento e 8% de telecomunicações, segundo dados da edição mais recente do Boletim de Debêntures Incentivadas, divulgado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia nesta segunda-feira, 7 de junho. O prazo médio das debêntures lançadas entre janeiro e abril é de 12 anos.
A publicação periódica mostra que entre 2012, quando começaram os lançamentos, até abril de 2021, o total de captações por meio de ofertas públicas ou restritas chegou a R$ 132,4 bilhões. A participação dos investidores pessoa física chegou a R$ 31,9 bilhões até fevereiro desse ano, valor que representa 28% das debêntures incentivadas de infraestrutura distribuídas no período.
Desde 2012, foram autorizadas captações no valor total de R$ 583,6 bilhões em recursos destinados a despesas de capital ou investimentos em bens de capital. Desses, R$ 373,7 bilhões em debêntures vinculadas a projetos de infraestrutura.
Considerando o que já foi emitido, restam R$ 210 bilhões em projetos já autorizados, sendo 74,5% em energia; 21,3% de transporte/logística; 0,6% de saneamento e mobilidade urbana e 3,5% de telecomunicações.