A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado apoia a inclusão dos 6 GW em térmicas a gás que está no texto da MP 1.031, que permite a privatização da Eletrobras e deve ser votada esta semana pelo Senado. Essa inserção, na opinião da Abegás, evitaria racionamento de energia e propiciaria benefícios para o consumidor. Em material divulgado à imprensa, a associação prevê, além da segurança energética, economia anual média de R$ 8 bilhões para o consumidor com a adoção das UTEs da MP. Haveria ainda a redução de 3,3% nas contas do ambiente regulado e a queda de 5% das despesas para os grandes consumidores no ambiente livre.

Ainda de acordo com associação, esses ganhos já estariam sendo aplicados caso as termelétricas estivessem operando desde 2020. Para a Abegás, a contratação de térmicas aceleraria a produção na camada pré-sal e interiorizar o insumo de gás natural. Outros motivos apresentados foram as grandes reservas na Amazônia e no pré-sal que vem sendo desperdiçada. Com a inserção dessas térmicas, o gás será interiorizado e vai chegar a capitais e centenas de municípios não atendidos. Dentre as cidades que seriam contempladas com UTE, estariam capitais como Macapá (AP), Porto Velho (RO) e Palmas (TO), além de cidades como Cascavel (PR) e Uberlândia (MG).