A Equatorial Energia arrematou mais uma concessão de distribuição no país. Dessa vez, a companhia ficou com a amapaense CEA. Foi o único interessado no ativo na Região Norte do país. O índice que compõe o lance de deságio na flexibilização da outorga foi de zero. Ou seja, o lance mínimo de R$ 50 mil e investimentos de R$ 500 milhões mais a dívida de R$ 1,2 bilhão.

De acordo com Leonardo Cabral, diretor de Privatizações do BNDES, o impacto total para o estado do Amapá é de um benefício de R$ 4 bilhões considerando os investimentos que serão feitos pela nova controladora da distribuidora, a assunção da dívida, a arrecadação do estado e o investimento que deverá ser efetuado. Ele lembrou ainda que o processo foi iniciado ainda em 2018 e que foi mais longo do que o normal por conta das dificuldades com o endividamento da companhia.

Por sua vez o CEO da Equatorial, Augusto Miranda, afirmou em seu discurso que a holding fará os investimentos “necessários e prudentes” para entregar a energia de melhor qualidade para o estado, suportando seu crescimento econômico. E ressaltou ainda a importância de mais esse ativo no portfolio da holding.

Em 31 de março a empresa arrematou outra distribuidora colocada à venda, a CEEE-D do Rio Grande do Sul, também pelo valor mínimo estabelecido, naquela ocasião, de R$ 100 mil. Para lembrar desse caso, clique aqui.  A Equatorial é a controladora da Celpa, que faz divida com todo o estado do Amapá.