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O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou que está confiante no atendimento do prazo para a realização da modelagem da operação da Eletrobras. Ele disse que os trabalhos estão em andamento dentro do esperado e confirmou que a finalização do processo com a capitalização ocorrerá entre janeiro e fevereiro de 2022.
“Nossa previsão é de que terminar em janeiro ou fevereiro, a modelagem segue muito bem são quatro os pilares em que atuamos e estamos confiantes no atendimento do cronograma”, afirmou.
Os pilares, citou, são a modelagem financeira propriamente dita, a segregação de Angra 3 e Itaipu da Eletrobras, o terceiro é o processamento da regulamentação no PND e por fim o último é a operação em sim com a capitalização da companhia.
Antes dessa operação neste ano, ele ressaltou que o BNDES no setor elétrico ainda trabalha para terminar as vendas das divisões de transmissão e de geração da gaúcha CEEE, que foram segregadas, conforme revelou a empresa à época da venda da distribuidora, arrematada, assim como a CEA do Amapá, pela Equatorial Energia.
Equatorial
Questionado se teria interesse na divisão de transmissão da CEEE, o CEO da Equatorial, Augusto Miranda, disse que nesses ativos, especificamente não deverão participar. Já para os demais leilões de transmissão previstos, mais diretamente o do final do ano, onde há um lote que localizado no estado em que a empresa acaba de aportar, ele comentou que a empresa possui uma equipe analisando os projetos e as oportunidades que se mostram para a companhia.
Aliás, Miranda comentou em coletiva após o leilão que a Equatorial acredita que a experiência adquirida na região Norte com a Celpa e Cemar, além da atuação no Piauí e Alagoas deverá ajudar na melhoria da qualidade do atendimento na nova fronteira.
Ele considera que com essa aquisição, somada à CEEE-D coloca a empresa que comanda como um dos principais players desse segmento no país. E que por isso a busca por sinergias é natural, pois há escala na hora de ir às compras, por exemplo.
A Equatorial arrematou a CEA pelo lance mínimo, foi a única a entrar na disputa. Não apresentou deságio na sua proposta
de índice combinado para flexibilização tarifária e outorga, a ser aplicado de forma linear sobre os valores dos parâmetros flexibilizados pela Aneel, e sobre o reconhecimento tarifário relativo aos empréstimos do fundo de Reserva Global de Reversão.
De acordo com a holding, a outorga da concessão está associada à aquisição de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, representativas de 99,864% do capital social da CEA, de titularidade do Estado do Amapá pelo valor de R$ 49.932,24. E ainda, ficará obrigada a adquirir as ações dos acionistas minoritários da CEA que exercerem o seu direito de tag along, observadas as mesmas condições. Dessa forma chega-se ao preço simbólico de R$ 50 mil.
A celebração do Contrato de Concessão também está condicionada à realização de aumento de capital da CEA, no valor mínimo de R$ 400 milhões na data de liquidação do leilão. Além disso, a aquisição estão condicionada a avaliação do CADE, Aneel e a assinatura do contrato de venda de ações com o estado do Amapá.