A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cemig, que vai investigar supostas atos de irregularidades cometidos na gestão da companhia desde 2019, definiu os membros titulares e suplentes, que vão conduzir os trabalhos.

A CPI tem 120 dias contados a partir da nomeação do Presidente e Vice-Presidente da CPI, realizar as investigações sobre os fatos que fundamentaram o requerimento de instauração da Comissão.

Os parlamentares indicados para compor a CPI da Cemig são os seguintes:

Efetivos: Cássio Soares (PSD), Sávio Souza Cruz (MDB) e Hely Tarqüínio (PV), pelo Bloco Minas São Muitas; Zé Guilherme (PP) e Zé Reis (Pode), pelo Bloco Deputado Luiz Humberto Carneiro; Professor Cleiton (PSB) e Beatriz Cerqueira (PT), pelo Bloco Democracia e Luta.

Suplentes: Rafael Martins (PSD), Sargento Rodrigues (PTB) e Arnaldo Silva (DEM), pelo Bloco Minas São Muitas; Roberto Andrade (Avante) e Guilherme da Cunha (Novo), pelo Bloco Deputado Luiz Humberto Carneiro; Elismar Prado (Pros) e Cristiano Silveira (PT), pelo Bloco Democracia e Luta.

O pedido de CPI é de autoria do deputado estadual Professor Cleiton (PSB). Segundo o deputado, a falta de transparência na administração da companhia pode ter mascarado prejuízos de quase 1 bilhão de reais apenas em operações que envolvem a Cemig, Taesa, Light (RJ) e Renova (SP).

Em comunicado, a companhia reafirmou o compromisso com as melhores práticas de governança e compliance e de prestar todas as informações necessárias ao pleno entendimento e esclarecimentos das suas decisões de gestão.