A Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia afirmou em um boletim que a venda da Companhia de Eletricidade do Amapa vai além de equacionar o endividamento e eliminar o risco de liquidação da distribuidora. Ela obriga o novo controlador a investir pelo menos R$ 150 milhões na rede de distribuição, para atingir as metas de qualidade estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica no contrato de concessão.

O leilão de privatização da CEA foi realizado na sexta-feira passada, 25 de junho, na B3. A vencedora do certame com lance único foi a Equatorial, que detém as concessões de distribuição nos estados de Alagoas, Maranhão, Pará e Piauí. A empresa, que pertencia ao governo do Amapá, atende 847 mil consumidores no estado.

Ela operava sem contrato de concessão e, em 2016, foi designada pelo Ministério de Minas e Energia para prestar o serviço de distribuição de forma temporária, até a venda do controle. Nos últimos cinco anos, recebeu R$ 829 milhões em recursos da Reserva Global de Reversão.